Combater a dengue é
uma obrigação cívica de todos, diz Santa Casa de Buritama
Todo ano é a mesma história quando o verão chega
acompanhado da chuva. As informações são óbvias e passam a ser repetitivas.
Aparenta ser banal como eliminar de sua casa ou local de trabalho a água
acumulada em calhas, ralos, pratos de vasos de plantas ou pneus e manter a
caixa de água bem fechada.
São nestes locais que moram o perigo para a
proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. O padrão da OMS (Organização Mundial da
Saúde) considera que acima de 1% a situação passa a ser preocupante e requer
medidas adicionais de controle de focos do mosquito, transmissor da doença.
É simplesmente inócuo um
cidadão fazer a sua parte dentro de casa, sozinho, enquanto o vizinho
emporcalha seu terreno do outro lado do muro. Aquele que faz sua parte tem todo
o direito de denunciar e cobrar providências das autoridades da saúde pública e
exigir medidas rápidas e eficientes para eliminar os criadouros da dengue.
O enfrentamento é, acima de tudo, uma ação que exige conscientização coletiva e integrada entre todos os setores da sociedade
De acordo com o provedor
Sebastião Ângelo Cintra, não se pode desconsiderar a importância de tarefas tão
simples que fazem a diferença entre viver e morrer. “O que começa com uma
enxaqueca pode se agravar ao ponto de levar o paciente à morte”, ao afirmar que
o momento é reforçar a mobilização para dar combate às políticas de saúde
pública.
Segundo a enfermeira da
Santa Casa de Buritama, Patrícia Antônia Pereira do Nascimento, a prevenção é a
melhor forma de combater a dengue. “É durante o período de estiagem que a
população não se preocupa com o mosquito, mas é preciso estar sempre alerta
para evitar surpresas indesejáveis como a dengue”, explica.
Nascimento informou que se a pessoa tiver febre, com dois ou mais sintomas
como dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo, manchas vermelhas pelo
corpo ou outros, pode ser dengue. “Em caso de suspeita procure imediatamente o
serviço de saúde. A dengue é uma doença grave e pode matar”, diz.
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