28/11/2012


Movimento Tabela SUS, reajuste já promoveu reunião em Votuporanga

A palavra crise assombra as santas casas do Estado de São Paulo e acentuam as dificuldades financeiras dos hospitais. O aumento das dívidas impede que haja investimentos em infraestrutura e profissional. O município de Votuporanga sediou na segunda-feira, 26, assembleia para discutir a defasagem da tabela SUS (Sistema Único de Saúde).
O encontro teve por objetivo definir um plano de ações para as próximas etapas. Representantes de instituições, autoridades da saúde e deputados estaduais e federais que têm propostas e projetos na área participaram do encontro. Os envolvidos se manifestassem e endossaram uma carta com as reivindicações propostas pela campanha.
 Estiveram reunidos representantes de hospitais que somam aproximadamente 13 mil leitos e prestam assistência a quase 32 milhões de pessoas em diversos estados. O posicionamento dos participantes foi bastante focado na agonia das entidades que sofrem com a remuneração do Sistema Único de Saúde.

Profissionais se reúnem para discutir reajuste de tabela; 
aproximadamente 200 representantes participaram do movimento

Segundo a organização, participaram 200 representantes de santas casas e hospitais filantrópicos espalhados pelo país. Essa é a segunda reunião entre os apoiadores do movimento. A primeira foi em setembro. Readequar os valores da tabela SUS com o mercado é uma das lutas do grupo.
Para o provedor de Buritama, Sebastião Ângelo Cintra, para manter a porta da Santa Casa do município aberta é preciso cobrir a diferença, o que torna o trabalho difícil. “Com a adesão dos hospitais, a luta agora é cobrar mais atenção as nossas entidades que representam 57% dos atendimentos da saúde pública no Brasil”, diz. Os manifestantes informaram que não a reajuste há seis anos e o atendimento está mais de 100% acima da meta estabelecida pelo Sistema Único de Saúde. “Isso tem provocado o estrangulamento e o cancelamento de atendimentos em hospitais”, afirma Cintra.

APROVAÇÃO
A “Carta de Votuporanga”, discutida e aprovada em plenária, enfoca o reajuste de 100% sobre os cem procedimentos de média e baixa complexidade e a anistia das dívidas relacionadas a tributos e a reestruturação do endividamento bancário dos hospitais.
Outra definição é o ato público em Brasília, no dia 12 de dezembro, as santas casas e hospitais filantrópicos decidirão sobre uma possível paralisação dos atendimentos. Isto significa que as instituições passariam a atender apenas aos serviços de urgência e emergência.


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