Movimento Tabela SUS,
reajuste já promoveu reunião em Votuporanga
A
palavra crise assombra as santas casas do Estado de São Paulo e acentuam as
dificuldades financeiras dos hospitais. O aumento das dívidas impede que haja
investimentos em infraestrutura e profissional. O município de Votuporanga
sediou na segunda-feira, 26, assembleia para discutir a defasagem da tabela SUS
(Sistema Único de Saúde).
O encontro teve por
objetivo definir um plano de ações para as próximas etapas. Representantes de instituições,
autoridades da saúde e deputados estaduais e federais que têm propostas e
projetos na área participaram do encontro. Os envolvidos se manifestassem e
endossaram uma carta com as reivindicações propostas pela campanha.
Estiveram reunidos
representantes de hospitais que somam aproximadamente 13 mil leitos e prestam
assistência a quase 32 milhões de pessoas em diversos estados. O posicionamento
dos participantes foi bastante focado na agonia das entidades que sofrem com a
remuneração do Sistema Único de Saúde.
Profissionais se reúnem para discutir reajuste de tabela;
aproximadamente 200 representantes participaram do movimento
Segundo
a organização, participaram 200 representantes de santas casas e hospitais
filantrópicos espalhados pelo país. Essa é a segunda reunião entre os apoiadores
do movimento. A primeira foi em setembro. Readequar os valores da tabela SUS
com o mercado é uma das lutas do grupo.
Para o
provedor de Buritama, Sebastião Ângelo Cintra, para manter a porta da Santa
Casa do município aberta é preciso cobrir a diferença, o que torna o trabalho
difícil. “Com a adesão dos hospitais, a luta agora é cobrar mais atenção as
nossas entidades que representam 57% dos atendimentos da saúde pública no
Brasil”, diz. Os manifestantes informaram que não a reajuste há seis anos e o
atendimento está mais de 100% acima da meta estabelecida pelo Sistema Único de
Saúde. “Isso tem provocado o estrangulamento e o cancelamento de atendimentos
em hospitais”, afirma Cintra.
APROVAÇÃO
A “Carta de Votuporanga”,
discutida e aprovada em plenária, enfoca o reajuste de 100% sobre os cem
procedimentos de média e baixa complexidade e a anistia das dívidas relacionadas
a tributos e a reestruturação do endividamento bancário dos hospitais.
Outra definição é o ato
público em Brasília, no dia 12 de dezembro, as santas casas e hospitais filantrópicos
decidirão sobre uma possível paralisação dos atendimentos. Isto significa que
as instituições passariam a atender apenas aos serviços de urgência e
emergência.
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