Santa Casa de
Buritama alerta sobre os riscos da dengue
A conscientização ainda é a melhor forma
de combater o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. O tema volta a ser
discutido por causa do período de chuvas no verão. A OMS (Organização Mundial
de Saúde) recomenda que os municípios tenham índice de infestação do mosquito
abaixo de 1% - a missão é conter os registros de casos e combater uma epidemia.
A preocupação é o acúmulo de água em
latas, embalagens, copos plásticos, tampinha de refrigerante, pneus velhos,
vasos de plantas, garrafas, caixa d’água, tambores, latões e cisternas. Se os
objetos que possam se tornar criadouros for jogado ou armazenado corretamente,
o mosquito não terá onde colocar seus ovos e não ocorrerá a proliferação.
De acordo com a enfermeira da Santa Casa
de Buritama, Érika Aparecida de Almeida, a dengue é uma doença infecciosa
causada por um vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. As epidemias
geralmente ocorrem no verão durante ou após os períodos chuvosos. O mosquito
mede menos de 1 centímetro, tem aparência inofensiva, cor de café ou preta, com
listras brancas no corpo e na perna e os sintomas se manifestam no terceiro dia
após a picada.
Para diferenciar a dengue clássica
(comum) da hemorrágica, a enfermeira citou alguns sintomas das doenças. Na
dengue clássica geralmente as primeiras manifestações é a febre alta de início
repentino, associada à dor de cabeça, prostração (moleza), dores musculares nas
juntas, atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas, vômitos,
vermelhidão e coceira.
Na dengue hemorrágica, as manifestações
iniciais são as mesmas da dengue clássica, a diferença é quando acaba a febre e
começam a surgir sinais de alerta como dores abdominais fortes e continua,
vômitos persistentes, pele fria e sangramento sendo os mais comuns em nariz,
boca e gengiva, fezes escuras, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação
e confusão mental, sede excessiva e boca seca, dificuldade respiratória e perda
da consciência.
“Os sintomas são parecidos com a gripe.
As manifestações iniciais como a febre, dor de cabeça e no corpo são sintomas que
confundem, por isso a necessidade de procurar o serviço de saúde mais próximo
de sua casa para um diagnóstico correto”, explica Almeida. Ao informar que a
melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulos de água em
locais propícios para criação do mosquito.
Segundo a enfermeira, não há tratamento
específico para a dengue. O médico irá combater os sintomas como febre, dor de
cabeça e no corpo. Em casos mais graves, o paciente é hospitalizado. “A dengue,
mesmo na forma clássica, que é a comum, é uma doença séria, e senão tratada
imediatamente ela pode evoluir para uma hemorrágica e levar o paciente a morte.
Combater a dengue é um dever de todos. Não custa nada e salva vidas”, finaliza.
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